sábado, 26 de novembro de 2011

Nota Zero a uma professora de artes da rede municipal de Uberlândia.(castigos e desmotivação)

Ely Paschoalick explica porque esta professora municipal merece nota zero e sugere outras medidas de correção comportamental.
Um dia, caiu em minhas mãos, através da mãe do aluno abaixo citado, uma Ata encaminhada por uma escola do município de Uberlândia, ao promotor da criança e adolescente, feita por uma professora de artes.

 A professora de uma escola municipal de Uberlândia inicia seu relato dizendo:
“Hoje o aluno (10 anos) estava atrapalhando o andamento da aula de educação artística (teatro), resolvi conversar com ele pois outras vezes ele já foi advertido por mim”.

“Pedi que ficasse em silêncio, respeitasse as regras da aula, senão teria que deixá-lo sem Educação Física. Utilizei esta estratégia pois outras vezes funcionou”.

“Então voltei à aula continuamos mas percebi que ele ainda atrapalhava”.

“Depois de alguns instante disse:
___Fulano, você está sem Educação Física!”

“Ao que ele respondeu: ___ Não estou!
Então deixei e continuei a aula”

Professora, com todo respeito, a senhora erra em intenção e ação.
Em intenção porque no lugar de resolver chamar a atenção do aluno motivada pelo fato de conseguir que ele participe de sua aula, o que seria um bom motivo, a senhora resolve  chamar a atenção porque já o advertira outras vezes e motivada para que ele não atrapalhe sua aula.
Neste caso sua ação foi considerar sua aula como mais importante do que a participação do aluno em sua aula.
Por isso creio ser importante a professora dar mais  valor a cada aluno do que a cada parte da atividade pré-programada pela senhora.
Digo que errou em ação porque ameaçou tirar-lhe a aula de Educação Física, a qual a senhora não ministra.
Não se corrige professora, com ameaças.
Ameaças e críticas são maneiras de afastar o indivíduo do compromisso consigo mesmo.
Ele passa a se compromissar com os prêmios e castigos.
Quando o aluno lhe respondeu: __ “Não estou!”
Deixou bem claro a ameaça que ele tentava fazer-lhe na intenção de confrontá-la oferecendo-lhe reciprocidade a sua ameaça ou seja ameaçando-a também.
O aluno usou a única arma que lhe restava: sua vontade.
A senhora cutucou a onça com vara curta. Por quê? Para que?

Mesmo que a senhora se defenda dizendo que sua intenção era incluí-lo participativamente em sua aula o que a senhora fez foi excluí-lo de sua aula e da aula de Educação Física.
Deparo-me com o restante de seu relato e percebo o tanto que a senhora deixa se irritar por este aluno. É preciso lembrar que a senhora é adulta e profissional e ele é criança e aprendiz. 
Lendo o restante de seu relato fica claro como a senhora tentou que o aluno produzisse uma prova contra si mesmo e ainda assinasse uma confissão de culpa. Leiamos:
“Resumindo: a aula estava encerrando e resolvi registrar como ocorrência o porque da punição.”
“Chamei-o para assinar e ele assinou apenas os dois pré-nomes.”
“ Ao insistir para assinar o nome completo, o menor jogou minha caneta no chão e a chutou querendo me agredir.”
“Disse-lhe: Isto não ficará assim. Você precisa me respeitar! Vou lhe suspender!”
“Resolvi fazer isto pois esta é a punição mais extrema que posso realizar pois o aluno passou e passa dos limites.”
“Ele não tem respeito, está fazendo o que quer pois ninguém pode fazer nada. Já estou sabendo que conversar com a mãe não adianta.”
Neste relato fica claro para mim alguns aspectos implícitos na frase que expressa a atitude tomada pela senhora: “Então deixei e continuei a aula”:
1-      O aluno não atrapalhava tanto assim pois a senhora continuou a aula com a presença dele.
2-      A senhora deixou e continuou sua aula imbuída de um desejo de vingança pois sabia que ao final seria ganhadora na não inclusão dele na aula de Educação Física e numa possível suspensão – sua arma maior. (exclusão).  
Logo depois a senhora chama o aluno para assinar e ele assina os dois pré-nomes.Sobre este fato concluo:
1-      O aluno não é tão insolente ou sem jeito ou desrespeitador como a senhora afirma pois ele foi obediente e assinou.
2-      A senhora não se contentou com o fato dele assinar uma prova contra si mesmo e exigiu que ele assinasse o nome todo.
Mais uma vez cutucou a onça com vara curta.
E o que deu? A onça reagiu: “o menor jogou minha caneta no chão e a chutou querendo me agredir”.
 Sua maneira de tratar o menor foi desrespeitosa e em nenhum momento a senhora relata que estimulou-o a assinar o relatório como parte de um contrato, de um plano de ação para ele melhorar e crescer mais feliz, mais sábio, mais criativo, mais comunicativo e outras qualidades que a maravilhosa matéria que a senhora ministra propicia aos educandos.


Ao final a senhora efetua uma crítica à genitora do menor, como se ele fosse realmente um caso perdido.
Quando a senhora escreve: “está fazendo o que quer pois ninguém pode fazer nada” fica claro que seu desejo era agredi-lo ou excluí-lo e fico pensando o que está por trás do “poder fazer alguma coisa!”, que coisa?
Devolve-lo para a barriga da mãe?
Levá-lo para bem longe da escola e das suas aulas?
Com certeza fazer um acompanhamento amigável no sentido de conquistar este aluno para que ele se sinta compromissado com boas atitudes e zeloso por sua boa imagem não foram possibilidades de fazer algo que passaram pela sua cabeça.
Ao afirmar: “pois ninguém pode fazer nada” a senhora resolveu excluí-lo e rotulá-lo através desta Ata.
Finalizando o relatório a senhora chamou um monte de testemunhas... demonstrando o quanto se sente fraca, impotente e incapacitada para enfrentar mau comportamento de alunos.
Nota zero para a senhora professora de artes!
 Saiba professora, que orientei a mãe deste menino a mudar-se de Uberlândia para Brasília e procurar uma escola especializada para crianças super-dotadas e o menino está frequentando uma escola assim e uma escola normal porém com professores especializados e está produzindo muito. Logo, logo, o Brasil terá mais um cientista ... mas se dependesse da senhora, com certeza teria mais um trombadinha.


Dicas dos 4 P’s da Educação:  Vamos estudar um pouco mais de arteterapia para a senhora conhecer a grande estratégia para mudanças comportamentais que sua matéria pode oferecer. 
WWW.twitter/elypaschoalick

NOTA ZERO PARA UM Professor de matemática de escola estadual

Este artigo foi publicado na coluna : Professor nota zero


            Ely Paschoalick comenta sobre a química das emoções e porque um professor de matemática de uma escola estadual merece nota zero.

 Só posso dizer aqui que nosso professor nota ZERO de hoje, leciona matemática na 8ª série do ensino fundamental - 9º ano - em uma escola pública estadual da cidade de Uberlândia.

Em todas as aulas e a todo momento ele ameaça seus alunos de tomarem bomba. Abaixa o seu tom de voz e diz: "Este exercício vai cair na prova"!.

Recebe porisso uma nota ZERO! 000000000 daqueles zeros bem redondinhos como é seu costume dizer com um certo prazer nos lábios, quando devolve a prova de algum aluno baguncento.

Temos certeza de que este professor, que se julga O PROFESSOR só faz isto e não consegue resultado positivo com seus alunos por falta de uma formação continuada.

Professores há muito tempo deparam com um novo tipo de aluno que não estuda, não faz as tarefas, não sabe prestar a atenção e é irreverente.

Faltando-lhe uma formação continuada adequada, que lhe instrumentalizasse nosso professor nota ZERO segue seus dias metendo o pau nos alunos e suspirando "Que já não se fazem alunos como antigamente"...

Oras professor, se os meninos do século XXI não são como os de antigamente o senhor como professor precisa também se formar novamente e lançar mão de recursos diferentes dos de antigamente.

Existem pesquisas e estudos que apontam que uma das únicas profissões da atualidade onde um profissional que saísse da máquina do tempo vindo do século XIX ou XX conseguiria substituir de imediato o profissional do século XXI é o "dar aulas". Se um médico do início do século XX descesse hoje em uma sala de operação de umj hospitasl, não saberia o que fazer. Se uma cozinheira da década de 40 do século XX entrasse hoje em uma cozinha teria dificuldades para acender o fogão, e o que falar de usar um microondas ou uma geladeira... E o motorista da década de 30, menos de 100 anos atrás, teria condições de entrar em um automóvel e sair dirigindo? Talvez, nem sequer saberia dar a partida.

              
Mas o professor, este sim, poderia vir do século dezoito e até dezessete,que com certeza pegaria o livro de exercícios e o giz e tranquilamente continuaria a aula.

Oras, professor NOTA ZERO! Pare de ameaçar seus alunos, vá estudar psicologia da educação e saberás desde a década de 70 do século passado que frente à ameaça nosso cérebro funciona menos porque possui menos oxigênio que automaticamente desce para os pés, órgãos de defesa do medo.

Como o senhor, professor NOTA ZERO, pretende dar aulas a alunos que têm energia apenas nos pés? Com certeza eles querem é mais ir embora daquela sala.

Se o senhor fosse estudar um pouco de neurolinguística, ciência também do século passado, saberia que a matemática é uma ciência visual e certamente utilizaria várias cores de giz para ministrar suas explicações.

NOTA ZERO PARA O SENHOR! VÁ AMENDONTRAR ALUNOS NA CURVA DO ESCURO!

Pelo menos assim o senhor logo seria preso e condenado por estar fazendo mal à menores, mas amedrontando na sala de aula de MATEMÀTICA apenas posso dizer: Cuidado! Certamente terás que prestar contas à Deus pelos cérebros que estás destruindo em plena sala de aula.
NOTA ZERO A TODOS OS PROFESSORES QUE AMEAÇAM E PASSAM MEDO.

Nota: Este espaço é seu, desabafe, denuncie, escreva-nos contando sobre seu professor NOTA ZERO: elypaschoalick@gmail.com


Dicas dos 4 P's da Educação: Leia o livro: Professor Minuto e domine a técnica de elogio e repreensão minuto. Nas Punições aprenda a separar o FAZER do SER.


NOTA DEZ PARA A ESCOLA DA PONTE – Uma Escola Sem Muros -

Hoje quero homenagear não um professor nota dez mas uma escola nota dez, um projeto que deu certo.
É uma escola pública numa pequena cidade européia denominada Vila das Aves. Esta escola é mundialmente conhecida como Escola da Ponte mas seu nome oficial é Escola Básica Integrada das Aves/S.Tomé de Negrelos e fica em Portugal.
Mas porque este projeto é tão especial? Vou aqui enumerar algumas considerações importantes para mim:
-Foi construído por um conjunto de professores, com a participação das famílias, dos alunos e da comunidade.
-Foi desenvolvido ao longo de 25 anos e reajustado de acordo com a realidade que se apresentava no dia a dia.
-Foi realizado em uma escola pública, com recursos públicos mesmo obstante as críticas e impedimentos por parte dos próprios órgãos públicos
- Foi baseado em uma crença de que “todos podemos aprender uns com os outros, quem sabe mais deve ajudar quem tem mais dificuldades e quem aprende, aprende a seu modo.” (educação inclusiva aberta para todo tipo de aluno).
-É um projeto onde a voz ativa é da criança, a participação ativa é da criança e para a criança. Um projeto que proporciona a todos os alunos uma experiência bem sucedida de aprendizagem e de construção pessoal.
Como diz o professor José Pacheco - idealizador e realizador do projeto: “Aqui não há dificuldade de aprendizagem, porque isto é uma invenção. Há é dificuldade de ensino.”   
NOTA ZERO PARA ESCOLAS QUE ESCONDEM SUAS INCOMPETÊNCIAS ATRÁS DAS “DIFICULDADES DO ALUNO”.
NOTA DEZ PARA ESCOLAS QUE ENFRENTAM O DESAFIO DE “COMO VENCEREI ESTA DIFICULDADE DE ENSINO E MEU ALUNO APRENDERÁ?”
Nota: Este artigo, produto de um “namoro” desde 1994 com esta escola, de conversas com o professor Pacheco, foi pesquisado no link onde você poderá ler mais sobre esta fantástica e real experiência de sucesso educacional.
«A Educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. Como aprender a discutir e a debater com uma educação que impõe?»       (Paulo Freire)

Elypaschoalick e professor José Pacheco.

Professor José Pacheco com alunos em sala de aula da Escola da Ponte – Escola sem muros.